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domingo, 6 de março de 2011

Carnavais e Espiritualidades

Eu vou! O menino vira menina, o anão pode ser um gigante, homem vira mulher, sorriso estampado no rosto de todos que passam e que logo logo se transformará em euforia. Tristeza, a única restrição.  Os pés dos Deuses são desatados para brincar. Ao som de músicas alegres todos pulam, e pulam, e pulam. Fantasias que tentam trazer o avesso desse mundo pelo avesso. Queria que essas fantasias fossem eternas, quem sabe assim a paz venceria as guerras.

Carnaval, “a festa da carne", do latim clássico CARNEM LEVÁRE, substantivo que significa "abstenção de carne";indicando que deveria-se comer muito bem neste dia pois viriam os dias da abstenção, o termo fixa-se no italiano como CARNEVALE (XIV) e daí no francês CARNEVAL (1552) ou CARNAVAL (1680). Festa que nasceu na Grécia 600 anos antes de Cristo, comprovando que a vocação da humanidade para festas e celebrações é tão antiga quanto esta.
Quem diria que o carnaval é uma festa religiosa. O carnaval é a religião de milhares de foliões, mas não somente, o carnaval é rito religioso, um rito cristão.
Na Idade Média, uma corrente religiosa hegemônica passou a ver o mundo como uma tensão contínua entre duas forças opostas, o bem e o mal, e toda a realidade como desdobramento disso: Deus e o Diabo; céu e inferno; luz e escuridão; carne e espírito...

Como não poderia ser diferente o carnaval também recebe influencias dessa paranóia. A festa é uma preparação para a Quaresma, 40 dias de jejum e orações, que mortificará a carne e fortificará o espírito para a Semana Santa.  Carnaval é um fruto da inventividade e criatividade popular que apesar de cheios de fé e tementes a Deus sempre acham uma maneira de burlar a religião. Se a igreja obrigá-los-ia a 40 dias de privações precisariam de um dia de festas para atravessar essa tortura.
Infelizmente herdamos uma espiritualidade tetraplégica que exclui e nega o corpo, qualquer tipo de prazer é abominado, a sexualidade é reprimida, o carnaval a festa do corpo e do prazer é vista como coisa distinta de uma vida espiritual.

Perdemos duplamente: a espiritualidade perde a festa, a alegria, o riso, o gozo, o beijo, o abraço, o suor dos corpos, perde o tesão, perde vida, por isso é tetraplégica, perde partes de si mesma. Já a festa perde espiritualidade, perde solidariedade, perde paz, ganha cordas, ganha violência, segregação ...  A magia do colorido existe nos abadas e nas fantasias, mas os espaços dos "com pele de cor" são definidos.

Eu queria que essa fantasia fosse eterna, quem sabe um dia a paz vence a guerra! Eu queria uma espiritualidade celebrativa, como a de Jesus de Nazaré, que não negasse os espaços festivos. Queria festas movidas por uma espiritualidade sadia, onde todos festejassem a vida sem distinções, “seja tenente ou filho de pescador, ou importante desembargador”.

Essa visão de mundo dualista, que chegou até nossos dias, influencia parte do cristianismo a adotar uma espiritualidade bestial, incapaz de perceber o novo, o inesperado, o espontâneo. Produz pessoas neuróticas embebidas de uma moralidade que as paralisa diante da vida, alimentando-se do “EU SEI” constroem muralhas que os separam dos outros, do diferente e de si mesmos.

Difícil saber quem precisa mais de quem, se o carnaval da espiritualidade cristã ou se nossa espiritualidade do carnaval. Eu apostaria que precisamos mais do carnaval do que eles de nós por isso, Eu vou!

Eu vou! Atrás do trio elétrico vou! Dançar ao negro toque do agogô, curtindo minha baianidade Nagô! Eu queria que essa fantasia fosse eterna, quem sabe um dia a paz vence a guerra. E viver será só festejar!

21 comentários:

Anísia Neta ❀ disse...

Poxa... Estava pensando em fazer um texto sobre o Carnaval... mas depois do seu não tenho mais o que falar. Parabéns pela reflexão!!!

Esse ano, no carnaval de Salvador, Daniela Mercury saiu sem bloco, muito corajosa, contrariando o sistema do capital do carnaval, retirou as cordas que segregam os foliões e puxou a pipoca!!! Carlinhos Brown, que sempre ressalta a cultura baiana, saiu no chão, junto ao folião, e trouxe esse ano a Timbalada, o grupo Didá, o Olodum, os Filhos de Gandhi e o Cortejo Afro! Um show de percussão e cultura!!!

É isso... alguns vestígios de espiritualidde no carnaval...
Por isso...

"Eu vou... atrás do elétrico, vou. Dançar ao negro toque do agogô, curtindo minha baianidade nagô. Eu queria que essa fantasia fosse eterna, quem sabe um dia a paz vence a guerra, e viver será só festejar!!!"

Gal disse...

Com muita alegria participei hoje desta manifestação da cultura popular.
"Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu."
Belo texto Marquinhos!

Jamile disse...

Por que Jesus transformou a água em vinho? Como diria meu amigo Marcos,
"Jesus não queria que o vinho acabasse, porque este era a alegria da festa" Pois é... Jesus gostava de festa! Logo quem diz segui-lo deveria gostar também, não?

Quem deras que essa festa durasse o ano todo para tornar mas doce os corações amargos e felizes os tristes.
Vamos celebrar sempre!

"Estava a toa na vida, o meu amor me chamou Pra ver a banda passar, cantando coisas de amor A minha gente sofrida, despediu-se da dor
Pra ver a banda passar, cantando coisas de amor "

Anônimo disse...

Não faz muito tempo pastores disciplinavam, com o aval da congregação, os que, minimamente, se afastavam das regras de conduta, e estes uma vez forçados a se afastar eram chamados "desviados".
Hoje, pastores frequentam bares, pulam carnaval e ainda se justificam de forma eloquente na rede (preciso admitir muito bom o texto, quase me convenceu)... Novos tempos ou "fim dos tempos", como diriam os mais antigos e apocalípticos?
Não tenho essa resposta. Sua proposta de religião engajada me instiga, porque me ponho na dúvida de quem está com a razão: os moralistas neuróticos, que com o dedo em riste apontam incansavelmente o dedo para o erro alheio, sem retirar antes o travo do seu próprio olho, ou os liberais, que defendem mudanças no procedimento da fé que os permita fazer coisas antes impensáveis, como por exemplo, gozar os festejos carnavalescos?
Há alguns anos, enquanto espera num ponto de ônibus a condução, vi um trio cercado por jovens alegres, dançando, inclusive com coreografias um pagode, a melodia era conhecida, mas a letra, quase inaudível, não se parecia com a da música original. Demorei um tempo para perceber do que se tratava, enquanto isso buscava na minha mente de que festa se tratava. Muitos minutos após notei na camisa de uma moça a estrela de David, e em outras camisas o mesmo símbolo, no mesmo instante, ainda incrédulo, pude perceber do que se tratava: a marcha para Jesus. Inacreditável... Até hoje relembro esse episódio atônito, na verdade, com uma grande interrogação. Eu que sempre fui cristão, frequentei igrejas etc etc precisei de vários minutos para entender que se tratava de uma festa para Jesus, penso que as demais pessoas que estavam ao meu lado naquele ponto até hoje não tiveram essa compreensão. E então me pergunto, ainda sem resposta, estavam dançando um pagode até o chão "no espírito" para evangelizar? Para que serve mesmo o sal se não salga? O que havia de diferente, aos olhos do mundo, naquela celebração, se as pessoas sequer puderam perceber que era para Jesus?
Voltando aos dias atuais e a razão que me fizeram postar esse comentário, o que faz um pastor no carnaval, celebra Jesus? Quando as músicas são de baixo calão ou de duplo sentido, qual deve ser o procedimento cristão, parar de dançar, fazer uma oração, dar o "exemplo" conforme aprendemos na escola bíblica dominical ou sabatina?
Até onde vai essa nova teologia? Também se defende o direito dos homossexuais? Ou a alegria, o riso, o gozo, o beijo, o abraço, o suor dos corpos, o tesão, a vida, o prazer só vale para heteros?
Saí da Igreja há muitos anos porque percebi que ela não cabia em mim, hora ficava justa demais, ora ficava comprida, folgada, curta... Lá, vivia sempre entre questões para as quais se dava sempre as mesmas respostas: ou era ”coisa do inimigo” ou “a fé é o firme fundamento das coisas que não se veem, mas que se esperam”. A Igreja jamais admitiu questionamentos e sempre tratou de enquadrá-los com rapidez e agilidade para que os demais não se contaminassem. E você pode imaginar que com esse parágrafo respondo minha própria pergunta, mas ao contrário, meu espírito se inquieta ainda mais. Por que os cristãos que não cabem na Igreja, não se adequam? Jesus sofreu toda sorte de sacrifícios e os cristãos a cada insatisfação nova fundam uma nova Igreja e até uma nova religião. Então, meu caro amigo, ajude-me a entender se esses novos tempos são de luz ou de escuridão (para não fugir da tensão contínua entre duas forças opostas).

À PÉ ATÉ ENCONTRAR disse...

"(...) sagrado e o profano, o Baiano é...♫"

Eta quie texto perfeito meu Deus! Eta orgulho deste amiigo.
Muito bom.! Eu já experimentei tal espiritualidade, este transcender...Pena dos que se apertam dentro das cordas de religião...Deus está em toda parte e inclusive no Carnaval!Uhuuuuuuul, dorei!!
E se vc fundar uma nova religião, meu caro pastor que frequenta bar (kk), não conte comigo, odeioo religião!=p Só o que precisamos é conhecer a Deus e a venda cairá.Bjãaaao!

Anônimo disse...

Achei que esse fosse um espaço para diálogos... Mas logo vejo que qualquer comentário não elogioso causa muita repercussão e tratam logo de "detonar", lembra muito a disciplina pregada na igreja, os que não concordam são do "inimigo"?
A minha dúvida continua... e se acresce mais uma, no púlpito o pastor que freqüentar bar prega o prazer da carne e incentiva os irmão da Igreja Batista Belém a pular o carnaval porque lá também se encontra deus? Minha cunhada uma também "desviada" sempre reflete aflita: o que vou fazer na igreja se esta cada vez mais se parece com o mundo se já estou no mundo? Adquirir o carimbo de santo na testa e o passaporte para o céu, independente de minhas ações?
Ainda estou à procura de respostas, acho que ela também.
Aníssima, não precisa defender o pastor, ele é bastante eloqüente e se tiver interesse pode fazer isso por si mesmo e com mais classe, espero. Ósculos sagrados para você também!!!!

Marcos Fellipe disse...

Caro anônimo, não acredito em diálogos onde não conhecemos nem mesmo o nome do interlocutor. Quanto a ser "detonado", sempre que escrevo um post como esse espero que me "detonem", pq conheço os meandros da minha religião, mas não pretendo "detonar" ninguém que discorde do texto, ao contrário, gosto disso e fico grato pelas interferências quando feitas com respeito e o mínimo de cuidado... como foi seu primeiro comentário...
Caro "..." o q tb não faço aqui é impedir que os leitores do blog comentem os comentários, nem tenho interesse nisso...
Lamento se criei alguma expectativa, mas tenho q confessar q não conseguirei jamais ter mais classe que minha amiga Ana, eu sou um bruto se comparado a ela...
Sobre seu comentário... ele é muito interessante... muito mesmo... tem muita coisa das quais podemos conversar, mas precisaria de longos textos... para algumas destas questões... Vou tentar responder algumas delas em http://teologiaalternativa.blogspot.com q é um espaço melhor pra isso... Tem muita coisa lá já sobre esses temas q "vc" levantou...
Só a título de esclarecimento, meu perfil estava desatualizado não estou mais na Igreja Belém, e sim na Comunidade de Jesus, nunca incentivei ninguém a pular carnaval, muito menos no púlpito da Belém... rsss...
Quanto a me defender... não acredito q Aníssima fez isso, e tb não farei pq em nenhum momento me senti atacado... Se houve tentativa, sinceramente, nem percebi...

Marcos Fellipe disse...

Elucidadas essas questões fico mais a vontade pra comentar alguns trechos do comentário anônimo...
Realmente não faz muito tempo, que estas coisas acontecem na igreja, tb não faz muito tempo que a igreja brasileira consideravam os negros como pessoas sem alma que não podiam nem entrar no santuário, não faz muito tempo que as igrejas evangélicas brasileiras apoiaram a ditadura militar, e que alguns de seus ilustres diáconos serviam ao regime como toturadores dos chamados "traidores"... Tudo isto faz parte de nossa herança, os aspectos citados aqui e em seu comentário... Isso acontece pq o evangelho trazido e pregado no Brasil de forma hegemonica foi trazido principalmente pelas igrejas fundamentalistas do sul dos Estados Unidos... Enquanto os Batistas e Presebterianos do Norte dos EUA estavam lutando pelo fim da segregação racial que durou até Martim Luther King, os Batistas do Sul viam para o Brasil pq esse sim era um país de homens de Deus pq ainda mantinha a escravidão... Esse evangelho fundamentalista tb herdou algumas das caracteristicas mais feias do pietismo alemão e do puritanismo inglês... Por isso temos tamanha aversão às ditas "coisas do mundo", por isso durante decadas, não demos nenhuma contribuição significativa a sociedade brasileira, pq nosso evangelho estava muito interessado nos assuntos celestes... Nossa espiritualidade é marcada por nossa forte caracteristica existencial de "ser-para-a-morte"...
Quanto a convencer, ou não, os leitores, não tenho pretensão nenhuma, acredito piamente no texto bíblico quanto aponta este como um Ministério do Espírito Santo... Se vc quase se convenceu, talvez tenha sido isto... Talvez o Espírito soprou por aí... rsss...
Não trago proposta de religião, estou satisfeito com a minha, sou cristão, não pela salvação da minha alma,(não quero nada de Deus, o q Ele me Deu, sua Graça já é suficiente) mas por convicção, por prazer, por amor a Deus e a meus irmãos... Sou cristão por me sentir desafiado todos os dias pelo mestre Jesus a "ser" mais no mundo... a caminhar com esperança... Sou cristão por ver Jesus como uma luz que ilumina meus caminhos me faz ver o mundo, e não fugir dele, me faz enxegar os outros, os diferentes que estão pelo caminho e me dasafia a dar-lhes minhas mão para caminharmos juntos, e não apenas julgá-los... Sou religioso, mas reconhecendo que religiões são gaiolas que tentam aprisionar Deus, em seus Dogmas, ritos, liturgias... Cada religião na tentativa inócua de ser os unicos detentores do seu canto, das bençãos, e do milagre da salvação... Mas Deus é pássaro selvagem não se deixa prender em gaiolas... Como disse meu tio Rubem Alves...
Não acredito nos moralistas, a moralidade é como uma venda que não os deixa enxergar... E não me identifico com os liberais...
Acho q por hoje fico por aqui...
Forte Abraço a todos!!!
Valeu "..." pelo comentário... Fique a vontade ...

Natan de Sousa disse...

Brilhante, Marcos. Essa sacada da espiritualide do carnaval foi jogada de mestre.

Pena que nós, leitores hodiernos dos textos judaicos considerados sagrados, não conseguimos ver, dadas as traduções esdrúxulas e as tradições cegantes, o quanto o povo do deserto era festeiro e, por assim dizer, carnavalesco. Ora, precisa de carnaval maior do que aqueles churrascões no deserto? E quando o templo ficou pronto, sempre uma festa aqui outra acolá. Regada, obviamente, a vinho e carne.

Tudo bem, tudo bem, reconheço que o carnaval de hoje é muito mais cheio de esbórnia, mas isso é óbvio - estamos evoluindo.

Um grande abraço.

P.S. (para Jamile, que citou o Chico): pena que a música, assim como o carnaval e, consequentemente, a vida, termina assim:

Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou

E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor


E que venha o carnaval 2012! E vamos!

À PÉ ATÉ ENCONTRAR disse...

Ai ai, acho q o diálogo vive justamente de opiniões e eu só dei a minha, não defendi o pastor não, anônimíssimo, pois bem sei que ele não precisa de 'defesa' de comentário!
Enfim, essa foi A MINHA OPINIÃO, bem como vc pode esplanar a tua.
Ósculos santos e sagrados para ti, meu irmão!!!

Mima disse...

Meu Pr.!

Sempre tanta convicção do que pensa que o anonimato é indispensavel...

Partilhamos do mesmo Deus..
AdorOOO!
Xerinhuuu

Léo Dias disse...

Super-Man ficou fraco,
O Pingüim jogou criptonita

Super-Man ficou fraco, o Pingüim jogou cliptonita... rsrsrs

Grande parte do que a tradição religiosa nos deixou é uma verdadeira cliptonita para a vivencia da nossa espiritualidade, concordo com meu Pr. Marquinhos quando diz que nós estamos precisando mais do carnaval do que eles de nossa espiritualidade acidentada...

O Jeito é fugir pro carnaval junto com a Mulher Maravilha e o Super-Man... rsrsrs
Um xero Marquinhos, sou seu fã!

Letras Multicultural disse...

Interessante texto e comentários, tanto os favoráveis quanto os que questionam. Afinal, como Deus não é afeito a gaiolas, e somos feitos a imagem e semelhança dEle, nosso "espírito" naturalmente é questionador.

As vivências das pessoas com o divino ocorrem de modo particular e mesclam de espiritualidades transcedentais ao estender a mão a um mendigo, receber o abraço de uma criança, ouvir a linda voz de uma pessoa considerada como "louca", conversar com pessoas tidas como "mundanas" com senso de Amor bastante apurados, enfim... A vida ultrapassando mtos entendimentos, parafraseando Clarice e, Jesus, alegrando as festividades transformando a monotonia da água na "loucura" do vinho.

Enfim... Os atributos de Deus são extraordinários e podemos vê-lo de maneiras aparentemente surpreendentes, gritando por respeito, assumindo a identidade e ancestralidade nagô... Eu vou...

Abraços.

Anísia Neta ❀ disse...

E esse anônimo.. Achei que ele fosse aparecer... Pra gente manter um diálogo de verdade... Mas não!! Coragem pra falar o que quiser sem se mostrar não é coragem!!!
Posso estar sendo provocante.. Mas é só pra vc aparecer viu, sr "..."!! Depois que vc aparecer a gente conversa francamente!!!
Marquinhos!!! Belas respostas... Cada vez mais me orgulho de vc!!! Bjoss

Unknown disse...

Querido Marcos,vc mais uma vez me surpreendeu com este belíssimo,interessante e por que não instigante texto,espero que Deus possa a cada dia iluminar a sua mente para q vc contiunue sempre enxergando além dos fatos.Bjos de sua amiga e irmã em Cristo,JAMILE.

Ciro Cedraz disse...

Prezado Pastor Marcos,

Parabéns pelo texto! Esta Igreja eu entendo...

um forte abraço,

Anônimo disse...

muita dissimulação...menino vira menina, aos pés dos Deuses???
Ta precisando de mais BIBLIA

Loira Dai disse...

Parabéns pelo Texto! Ele me faz pensar sobre aquilo que é espiritualidade e aquilo que é tradição, e o que esta tem feito com os "crentes" contemporaneos...

Dayane Carneiro disse...

Jamais a guerra terá como palco corações e mentes de qm pensa como vc, que a paz pode sim ser retirada, também, de momentos como este: CARNAVAL! Misto, realmente, de tudo de bom; alegria, amor, misturas.de cor, raças e gostos... Adorei o texto! Parabéns, amigo.

Jurgen Souza disse...

Seu texto, Marquinhos, faz uma reflexão interessante a respeito das dualidades do carnaval, levando-se em conta especialmente os aspectos teológicos desconhecidos de vários leitores), mas muitíssimo pertinentes na ótica da sua escrita. Os questionamentos, porém, expressos nos comentários demonstram, a meu ver, a necessidade de se trabalhar textos como esses de maneira a atingir também aqueles que, ao contrário de alguns leitores habituais do seu blog, estão um tanto alheios a essa forma de ver e viver a vida que você compartilha em seus textos. Abração! Ah, quero deixar claro que não sou eu o tal leitor "anônimo"... kkkkk

jefferson disse...

Xoriça, vc é o cara véi... Como te disse esses dias, sinto muita falta de beber dessas águas. Quem caminhoude verdade com vc, sempre admitiu essa sua capacidade e reconheceu que estamos muuitos distantes dessas suas sacadas, és realmente um cara á frente de seu tempo. Saudades
Ah... Só queria fazer uma observação... Quem brinca o carnaval, como eu já brinquei muito, sabe que tbm ele não é tudo de bom não. Eu ainda sonho com um lugar de amor, justiça e paz, como aprendi com meu Pr. Marquinhos, o que esse carnaval tem deixado de ser cada dia mais. Quem curtiu o carnaval dessas máscaras ai, realmente tem saudades...